pelos 30!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

“To be or not to be – that is the question”


>>> É incrível como as perguntas nos incomodam! Dizem que mais valem as perguntas mesmo que ainda não tenham respostas do que as respostas propriamente ditas. Tal assertiva é um tanto filosófica, eu sei. E valendo-se de uma questão originariamente semelhante à shakespeareana, que dá título a este texto, para “pirar” basta pensar sobre...

Lins hoje se deparou com um punhado de perguntas. Há dias em que elas resolvem aparecer como uma enxurrada na cara, mas novamente agora resolveram insistir. De início, perguntas acadêmicas, literárias, teóricas, objetivas etc. vieram preparando o terreno. Os amigos com quem estava pareciam estar preparados para a sabatina ou, quem sabe, tinham suas dúvidas e estavam a fim de estudar ali mesmo na mesa de bar, oras! Lins também fez algumas, as mais retóricas... elas funcionam quando não temos respostas ou quando queremos fugir destas. Seus dois amigos também refletiam muito antes de responderem, e faziam questão de mostrar que sabiam tudo na ponta da língua. É chato sair sem resposta convincente. Mas por que tenho que responder agora? – perguntou Lins – talvez amanhã eu esteja pronto para isso!

Como quem tem uma única questão de prova de recuperação de filosofia clássica, uma folha de almaço, um lápis de ponta grossa, poucas ideias na cabeça, 59 minutos e uma questão semelhante a “Por que o homem criou o tempo para você?”, tentou arriscar alguma hipótese. No entanto, se a questão fosse igual a esta, Lins poderia preparar duas ao menos e chegar a uma conclusão menos medíocre: a) se o homem “criou o tempo”, então o tempo existe e só o criador sabe a resposta; b) se tal homem o criou “para mim”, há um problema postal: ele esqueceu-se de enviar-lhe o manual para meu endereço. Logo, o homem criou o tempo para nós perdermos até que morramos de tão cansados de não o vermos passar sobre nós.

Mas a pergunta que foi feita ao Lins é muito mais difícil, haja vista que, em seus mais de 10 mil e 500 pores-do-sol, ser ou não ser nunca lhe foi a grande questão. Então, qual a razão de tanto incômodo ao ser interpelado por: você já pensou algum dia em quem você é realmente?
Tenho certeza de que Lins não vai dormir hoje!

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12 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Olá meu caro, primeiramente muito obrigado pela visita e pelas palavras, gostei bastante daqui, gostei bastante de sua forma de escrever, adoro filosofar e estou pensativo agora com essa questão do tempo... Passamos a vida inteira tentando descobrir para que serve ou quem inventou que ele acaba passando, mas se não pensarmos sobre isso como vamos aproveitar de algo que nem conhecemos. Enfim, vou deixar para pensar nisso aos meus 30... rs Abração!

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  3. Nossa Lins...que pergunta difícil...
    Quem você é realmente ?
    Pensamento sem razão...pura emoção...é vago, mas pq não podemos ser vagos, sinceramente é difícil dizer quem somos, ainda mais quando se acredita que somos resultados de ações e reações...como todo dia elas mudam, por consequencia mudamos tbm...Acho que somos o caos de nós mesmos...o caos de fazer nossas escolhas sem sabermos se elas serão certas, ou não...se pagaremos um preço alto por termos feito tal escolha...ou se não seremos cobrados pelo simples fato de termos feitos a escolha certa...Vc destacou que as perguntas são melhores que as respostas, concordo...
    Te deixo duas respostas:
    -Sim
    -Não
    Porém sem a pergunta, respostas não são nada...
    Abraço!

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  4. Olá rapaz
    obrigado pela visita.

    Fico feliz que tenha gostado de meu blog.

    Aguardo sua presença mais vezes.

    Abraço

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  5. Pergunta um tanto dificil essa!Tenho muitas vezes percebido que sou o que sou dependendo de cada momento que vivo mas ainda nao estou bem convicta disso!

    Gostei do Lins e do cantinho e das palavras dele!E olha que esta apenas começando!
    Sinto que aqui teremos uma enxurrada de reflexoes e emoçoes!
    Sao textos assim que nos fazem aprender um pouco mais da vida!Gostei de verdade!

    Te sigo e volto mais vezes!

    Abraços e bom feriado!

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  6. Oi Renato,
    Agradeço eu pela visita...estou tentanto fazer um blog em que percorra a vida de Lins, tentanto amarrar seu passado com seu futuro. Ele havia bagunçado...existe uma luta muito grande e um desafio, enquanto ele põe as coisas fora de ordem, tento recompô-las à noite...será que consigo?
    Um abraço!

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  7. Oi Gê-tulio,

    Suas palavras me sairam mui profundas, e um tanto fortes. Lins deve estar amando...eu agradeço em nome dele.

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  8. Grande Rafel, voltarei sim lá...pode esperar.
    Abç

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  9. Lu, valeu pelas palavras...muito inteligentes. Lins vai amar quando descobrir que você gostou dele. Vou passar o recado.
    Bjaummm

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  10. Petrooo, Genteeeeeee o que é isso aqui? Adorei as histórias d Lins. Na verdade, o texto me passa um aconchego, uma intimidade ímpar. Creio que por conta da curiosidade do próprio Lins! Gostei muitoo! Seguindo te amigo! Ah, e muitíssimo obrigado pela visita e pela delixadeza de deichar um recado! Tudo de bom! Big Amplexo pra vc!

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  11. Petro, obrigado por seu generoso comentário em meu blog. A casa é sua, amigo. Sou mais feliz a cada vez que sou lido e comentado. Grande abraço, amigo!

    Jefhcardoso

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  12. Oi Jefhcardoso,
    Não se aprumode, fica bem...amei sua retribuição. Já sou seu fã desde que fui lá lê e gostei. Abraço...
    P.

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